Novembro de 1868. O fotógrafo francês Pierre Duprat vai ao Paraguai em busca das jovens indígenas do povo Guarani. Sob pretexto da etnografia, suas fotos se destinam ao público parisiense ávido pelas belezas nativas... mas o exotismo e a aventura darão rapidamente lugar ao horror. Duprat testemunha um dos episódios mais sangrentos da história da América Latina, a Batalha de Acosta Ñu.
Mesmo sem homens em idade de lutar, o Paraguai se recusa a se render... Resta, portanto, às crianças seguirem para o front. Três mil garotos contra 20 mil soldados brasileiros, uruguaios e argentinos. O massacre dura sete horas. O cinismo de Duprat desmorona diante do choque. Desde então, no dia 16 de agosto, é celebrado no Paraguai o Dia das Crianças, em memória dos pequenos soldados massacrados em Acosta Ñu. A edição tem acabamento de luxo, com formato grande, capa dura com verniz localizado, 128 páginas em cores, impressas em papel couché de alta gramatura, além de um marcador de páginas exclusivo.
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